Desde que estreou o projeto em 2020, mesmo em plena pandemia, a dupla Bikinis & Martinis conquistou o cenário regional de música eletrônica rapidamente. De um lado, João Ferrari, com expertise em produção musical, e de outro Gabriel Veronese, cantor e multi-instrumentista. Juntos criaram o Bikinis & Martinis e passaram a explorar as possibilidades da House Music para levar ao público um projeto em formato live act.

A abordagem musical do duo e a construção da sua assinatura sonora estão em constante evolução e experimentação, fatores que lhe trazem irreverência e refrescância, além de, é claro, nos manter interessados constantemente. Baseando-se na história do duo, decidimos convidar João e Gabriel para dar 5 dicas essenciais para a construção de um live act, prato cheio para aspirantes do formato.

Dinâmica

Antes de montar o nosso live, o Bry Ortega nos mostrou várias formas de como criar o nosso, a partir de referências que analisamos em aula e percebemos que muitos lives eram lineares, pensando nisso nós começamos a buscar mais dinâmica, usando os equipamentos que tínhamos no momento.

Pressão

Outro problema que vimos em alguns lives era a falta de pressão na pista, isso nos preocupava muito antes da primeira apresentação,em como o live ia soar em um sound system grande. Nos vídeos da nossa noite de estreia dava pra ver o quanto ficamos felizes quando vimos que deu tudo certo, quando o drop da música vinha e a galera gritava a gente se abraçava de felicidade e alívio (risos).

Clássicos

Sabemos como é bom escutar um bom remix de uma música que você gosta, quando menos espera na pista, então decidimos sempre preparar algumas clássicas para esses momentos, mas com o tempero Bikinis e Martinis.

Novidade

Independente de já ter bastante música para tocar no live, você precisa sempre produzir música nova, para que o público não enjoe da apresentação, e convenhamos que não é fácil produzir um case inteirinho só com as suas autorais, então tente atualizar nem que seja melhorar algumas que já estão dentro do live e o público curte, colaborações com outros artistas, ou com remix de outras músicas que façam sentido para o seu projeto.

Foco e Entrosamento

Não que tocar na cdj nao precise de atenção, mas no live a possibilidade de coisas que podem dar errado é maior, por isso buscamos focar por inteiro nas apresentações, para que nenhum erro aconteça (mas sabemos que alguém sempre vai conversar com o DJ enquanto está tocando, rs.

Outra coisa muito importante é o entrosamento que precisa acontecer, e com o público cada vez mais vemos como isso afeta a apresentação quando não estamos bem. Toda vez que entramos no palco temos que esquecer todos os problemas que estão ao nosso redor e se entregar ao máximo para o live.

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