Publicado em: 27/04/2023

Tem IndieGirl na área!


Recentemente eu tive o prazer de conhecer mais a fundo a história musical de Marcelo, conhecido internacionalmente como NEUROTIKER.

Com uma cartela de boas referências musicais, ele me conta que suas produções musicais, boa parte dela, não vem com bagagem que ele acumula das pistas e sim de seu amplo e profundo garimpo e experiências de sons dos anos 80 e 90.

“Os meus preferidos eram (e muitos ainda são) Egyptian Lover, The Hacker, David Carretta, Anthony Rother, AS1, Zeta Reticula, Legowelt e toda a cena de West Coast Holland (The Hague e Rotterdam), os electros, ítalo discos e houses old school de Detroit, Chicago (acid house) e labels de ítalo como a Ill Discotto. O primeiro EP do Neurotiker’s (Borg) nasceu dessa influência”.

É meu povo, não fica difícil saber por que ele chamou minha atenção de primeira!

Marcelo assim como a maioria dos artistas com inclinação para a música, também foi criado junto aos vinis. E a conexão dele com a música se assemelha ao app que nós usamos, o shazam “até hoje eu reconheço muitas tracks antigas só de escutar a batida e os sintetizadores”. Nosso prodígio também já tocou baixo em uma banda nos EUA, e desde sua vinda para o Brasil, mais especificamente Rio de Janeiro, a sua paixão por música eletrônica começa como techno 90´s, ao frequentar festas do Cine Íris e X Demente.

“Comprei um par de MK1 e um mixer e logo comecei a tocar nas novas festas e clubes que surgiram no início dos 2000. Me interessei pela produção musical em seguida e fui testando o que existia na época - Logic xxxxxxxxx. Mas só em 2005 que eu comprei alguns equipamentos para montar um home studio um pouco melhor com Korgs (azul e vermelho), Microkorg, Yamaha 7000 Novation. Comecei a fazer alguns lives. Minha primeira produção em si já foi “Neurotiker” em 2009”.

Eu perguntei para o Marcelo a origem do nome “Neurotiker”, e ele não soube me explicar de onde vem. Se vocês escutarem o som dele, vocês vão entender que é um som que “come a mente”. E aí tudo fará sentido.

Quando questionado sobre o que ele espera dessa relação harmoniosa entre Neurotiker e a Produção Independente (Cultura Indie), Marcelo abriu seu coração e me respondeu da seguinte forma:

“Estou em um bom momento de crescimento musical e profissional. Essa escalada começou especificamente na pandemia. Depois do lançamento do EP do Neurotiker na gravadora Ritmo Fatale, as portas começaram a se abrir. Então, um dos meus desejos futuros é o startup da minha label, lançar artistas que ainda estão nesse processo de crescimento musical e profissional para que tanto eles quanto eu tenhamos chances de se destacar mais no atual cenário desse gênero “indie” da música eletrônica, que eu considero como underground, pois não é um som tão convencional. Uma mistura de electro, ítalo, new wave, house, EBM e new beat. Outro desejo é finalizar a montagem do meu live set nesse gênero musical e retomar a minha carreira de gigs com o diferencial”.


Como grande parte dos artistas nacionais, frequentei o Warung para prestigiar meus artistas favoritos. E pela energia incrível daquele lugar, da sua pista e da história do club, eu penso muito em me apresentar lá um dia.

“Para quem está começando na discotecagem e/ou produção musical não existe melhor hora, pois hoje em dia a tecnologia é nossa aliada e existem cursos on-line ou presenciais que ajudam as pessoas a aprender as diversas técnicas. Como em toda profissão requer dedicação e constante aperfeiçoamento e o principal PERSEVERANÇA”.

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