Publicado em: 02/08/2022

Alexandre Panichi Vaz envolveu-se com a música eletrônica em 2018, estabelecendo a alcunha de Ale Vaz. Não levou muito tempo para que o jovem conquistasse seu lugar viabilizando diversos projetos, lecionando ou focando em sua própria carreira, o que também vem trazendo muitos bons resultados.

Mas para tudo, à um ponto de início não é mesmo? No caso de Ale, sua porta de entrada para a música eletrônica foram as batidas aceleradas inerentes ao universo do High BPM — e o produtor defende que essa é a porta de entrada para incontáveis outros amantes — de artista à público.



Por isso, convidamos Ale para um papo sobre esse assunto e de quais formas ele entende que o High BPM insere novos adeptos à música eletrônica.


About Dj's - Olá, Ale! Nos conte como começou sua relação com a música e como você entende que despertou seu interesse profissional?


Ale Vaz: Oi, pessoal! Começou no ensino médio, quando achei as primeiras músicas de psy trance e comecei a ouvir todos os dias, logo em seguida fui em uma balada ver alguns artistas que já ouvia, gostei muito de toda aquela energia e virei promoter da balada, depois de um tempo comecei a fazer meus eventos e virei DJ me formando pela escola Aimec que hoje em dia administro algumas aulas como professor, desde o início da carreira me formando pela escola, foquei em trabalhar com isso e achar maneiras para me destacar entre vários djs, então em seguida já comecei a fazer minhas próprias músicas e me envolver no mercado de business vendo outros horizontes na música eletrônica.


About Dj's - É fato que o potencial auditivo vai se desenvolvendo com o passar do tempo e a conforme vai gerando afinidade, mas todo mundo começa por um ponto, né? E porque você entende que o High BPM é a porta de entrada para muitos na música eletrônica?


A porta de entrada depende muito qual gênero as pessoas são acostumadas a ouvir diariamente, mas acho que o Psy Trance, quando a pessoas conhecem e entendem a energia e a essência que o estilo musical passa — abrangendo não só a música, mas também a união, o amor e a paz — acaba se tornando um modo de viver, sentir e vibrar, então acaba se tornando algo muito maior do que só ouvir musicas, começa a fazer parte da vida da pessoa e as festas grandes de psy trance como festivais, acaba demonstrando  essa essência diferente, fazendo com que as festas e estilos de músicas diferentes não seja a mesma vibe ou a mesma intensidade pelo meu ver, por ser culturas diferentes de demonstrar a ideia e a vibe do estilo musical.  


About Dj's - Quais motivos te levam a afirmar isso? 


Pois quando entrei no mundo da música eletrônica, conheci e me apaixonei pelo gênero do Psy Trance primeiro, e logo no início sabia que esse estilo musical faria parte da minha vida de várias formas diferentes. Com tudo hoje em dia, vivo e faço desse estilo o meu dia a dia no estúdio, fazendo com que essa história sempre esteja evoluindo e se aprimorando com o passar do tempo, com novos estilos e identidades dentro do mundo do Psy Trance.


About Dj's - Você é um profissional com visão bem ampla sobre a cena. É DJ, produtor e professor, tem bar, club, gravadora... como entende a importância dessa dinâmica?


Acho que a parte mais importante do mercado da música eletrônica é saber ampliar sua visão e seus trabalhos dentro do mercado, então tive a ideia de estudar muito bem o mercado e o que fazia alguns artistas terem destaques maiores além de ser DJ e produtor, foi então que decidi ampliar meu portfólio tendo outras maneiras de trabalhar no mercado da música, abrindo portas para novos artistas e também somando com artistas grandes, englobando mais networking no mercado e tendo outras moedas de trocas para meu projeto se destacar de formas diferentes e atingindo novos públicos.



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