Publicado em: 15/07/2022

Para além dessas realizações, o futuro do selo é ter um espaço físico para ser casa dessas artes e acrescentar com novas ideias como um cineclube e eventos de debates. E assim, nessa combinação de linguagens artísticas, Karuana vai compondo sua história, que como seus projetos e lançamentos, é construída de maneira fractal e sinestésica.

Há limites, regras ou barreiras para criar arte? É algo que precisa ser definido? Não seria ela a maneira de trazer ao mundo os mais profundos sentimentos? A arte, afinal, é muito mais do que qualquer explicação, é enxergar além do que se pode ver, é sobre os cinco sentidos, mas é mais do que isso também. Foi para proporcionar a vivência dessa mistura de ideias, conceitos e emoções que a Karuana foi criada. 

O selo só surgiu em 2021, mas a idealização dele acontece há sete anos graças aos anseios e crenças do DJ Alexandre Chaves, ou apenas Day Out of Time, e do escritor Felipe Veiga. Com a sinestesia de suas artes, juntos eles abriram os olhos e enxergaram a possibilidade de manifestá-las através de maneira transversal. Para isso, a criação artística se fragmenta em diferentes processos com o objetivo de aflorar diferentes sentimentos e sensações a partir de uma única narrativa. 

Muito mais do que uma gravadora, Karuana é um selo colaborativo e transdisciplinar, onde a arte não precisa ser linear. Em seus processos, uma criação leva a outra e a soma forma uma rede de expressão fluida, que tem luz própria e cada pessoa que entra em contato é tocada de forma diferente. Para dar vida ao selo, cada membro da equipe se conecta a uma etapa: Alexandre é o responsável pelas produções musicais, Felipe conta essas narrativas através da literatura, Leonardo participa nas realizações musicais, de produção e business, e Vivi é ligada ao cinema e audiovisual. 

A colaboração de diferentes manifestações artísticas possibilita que cada conceito a ser trabalhado alcance públicos variados. No primeiro projeto, o lançamento original do álbum Monsters in the Dark, além da composição musical, foram exploradas criações literárias, com um livro escrito por Felipe Veiga, o qual cada capítulo se refere a uma música do disco, e também ilustrações de um artista espanhol. 



A nova era da Karuana já iniciou e também apresenta um compilado de expressões de arte que serão exploradas. A narrativa será construída tendo como base o álbum do duo alemão Apanorama que será lançado em setembro. A partir dele, foram criados clipes, ilustrações, pinturas e poesias, que juntas proporcionam uma experiência única.  



Para além dessas realizações, o futuro do selo é ter um espaço físico para ser casa dessas artes e acrescentar com novas ideias como um cineclube e eventos de debates. E assim, nessa combinação de linguagens artísticas, Karuana vai compondo sua história, que como seus projetos e lançamentos, é construída de maneira fractal e sinestésica.


Acompanhe o crescimento de Karuana via Instagram. 

Próximos eventos

Siga-nos
no Instagram

@aboutdjs.br