Publicado em: 05/06/2024

O Spotify está novamente em apuros, e desta vez não é por boas razões. O CEO da empresa, Daniel Ek, recentemente enfrentou duras críticas da indústria criativa após publicar um tweet polêmico: "Hoje, com o custo de criação de conteúdo sendo próximo de zero, as pessoas podem compartilhar uma quantidade incrível de conteúdo". Muitos interpretaram isso como uma minimização do esforço que os artistas dedicam ao seu trabalho, tratando-o apenas como "conteúdo". Agora, o Spotify está nas manchetes novamente por aumentar seus preços nos EUA pela segunda vez em um ano, tornando-se mais caro do que o Apple Music. O plano Spotify Premium Individual está subindo US$ 1, de US$ 10,99 para US$ 11,99 por mês. O plano Premium Family, que cobre até seis membros da família, está aumentando em US$ 3, de US$ 16,99 para US$ 19,99 por mês. Esta não é a primeira vez que os preços aumentam em 2023.

A principal razão por trás desses aumentos é a busca do Spotify por lucratividade. Daniel Ek afirmou abertamente que 2024 é seu "ano de monetização". Para aumentar as margens e os lucros, o Spotify vem cortando custos por meio de demissões e orçamentos de marketing reduzidos.

A estratégia parece estar funcionando. As margens brutas subiram de 25,2% para 27,6% em um ano, em parte devido aos maiores lucros em seus negócios de podcast. Pela primeira vez, seu lucro bruto trimestral ultrapassou 1 bilhão de euros.

O aumento de preços, embora impopular entre os usuários, reflete a necessidade do Spotify de equilibrar seus custos crescentes com a necessidade de lucratividade. Essa medida, junto com as reduções de custos, mostra o esforço da empresa para se manter competitiva e financeiramente saudável no mercado de streaming.

A indústria musical, contudo, continua a observar de perto essas mudanças, especialmente considerando as tensões recentes sobre a valorização do trabalho criativo e a sustentabilidade financeira dos artistas na era digital.

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